quarta-feira, 11 de abril de 2007


-Amas-me?


-Que é isso de amar?


-Não sei. Interessa?


- Não. Nós interessamos...


- Diz que me amas


-Acordo contigo a meu lado,

mesmo sem lá estares.

São horas a olhar para ti,

enquanto dormes,

quando te passeias diante de mim,

quando te despes,

quando te vestes.


-Só isso?


-Que queres mais?


-Que me ames...apenas amar.


-Mas eu amo...que nem te passa.

Deixei que me prendesses.

Esse olhar,

essa forma de agir.

Cativas-me quando me tocas sabes?

Penso em ti...por vezes, demasiado,

mas que interessa isso?

Nada...eu tu o mundo.

Limiar de perfeição.


-Gosto do que dizes.


-Gosto que me faças perder no teu amor.


-Perde-te mais por favor...


-Não me peças isso,

não me peças o que eu quero fazer.


-Vais amar-me sempre?


-Não sei...amar-te-ei a eternidade de cada momento.

De cada momento em que estivermos juntos.

Porque não sei o que é o amor.

Não sei porque se chama assim.

Deixa-me estar apenas...consome-me.

Que eu amo-te.

Não tenho medo como tinha,

porque afinal, tudo não passa de amor.





2 comentários:

I like joints and words disse...

Isso do amor é tao complexo como simples.. ou se sente ou nao se existe..

happiness...moreorless disse...

Adorei.
Gosto de diálogos e este está lindo mesmo...
estranho...e como tu dizes, eu gosto de coisas estranhas!

e de ti...um bocadinho =P